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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

LEVE UM GUIA COM VOCÊ

Não, querida viajante. Não estou falando sobre a contratação de um "personal guide", que é uma profissão nova no mercado e muito interessante. Uma pessoa local programa seus passeios, faz reservas de restaurantes e shows e acompanha você no que for preciso. Pelo que pesquisei, o custo aproximado deste serviço é de US$150 por um período de quatro horas. No nosso caso, porém, estou me referindo ao velho e bom livrinho de bolso que contém informações preciosas sobre a sua próxima aventura. Particularmente, considero imprescindível você comprar um guia de viagem a tempo de lê-lo inteirinho antes da data do seu embarque. É claro que você não vai se lembrar de cabeça de 90% do conteúdo. Mas, acredite, quando estiver no seu destino, as coisas lhe parecerão muito mais familiares se você já tem alguma informação. E esta dica é válida não somente para aquelas viajantes que seguem sozinhas, mas também para aquelas que seguem numa excursão, pois sempre existe algum ponto de interesse que não está programado para o grupo. Tenho minhas preferências pessoais. Gosto demais dos guias publicados pela Publifolha, em especial dos Guias Visuais. Eles são objetivos, claros e agradáveis de ler. Outra opção interessante é o Guia do Turista Brasileiro. A lista de destinos não é muita extensa, mas se você encontrar algo relacionado à sua viagem vale a pena adquirir. Se uma publicação em inglês também pode lhe ser útil, não deixe de comprar um "travel guide" da  Lonely Planet e um "travelbook" da  Fodor's Todos eles são sensacionais e com sorte você poderá encontrá-los nas grandes livrarias e dar uma boa folheada antes de decidir comprá-los. Pessoalmente nunca usei os Footprint Travel Guides, mas eles também são muito bem recomendados em blogs de viagem e listas de discussões.
Agora, se você é a fã número 1 de Steve Jobs, provavelmente dirá que pode encontrar qualquer informação em segundos em seu "gadget" predileto. Isto também é verdade, mas você deve considerar algumas coisinhas antes de descartar o clássico livrinho. Em primeiro lugar, a não ser que você tenha um pacote de dados adquirido no próprio destino, vai gastar muito dinheiro, pois o preço do "roaming" costuma ser bastante elevado. Lembre-se também que em muitos lugares adquirir a permissão do "wireless" vai lhe custar alguns dólares. Por fim, considere também que, em trânsito, você dificilmente conseguirá uma boa conexão. 
Veja bem, querida amiga: a gente já carrega tanta coisa em nossa bagagem que um livrinho ou dois não farão diferença, certo?
E termino esta postagem com uma frase de Mário Quintana: "Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente estar só e ao mesmo tempo acompanhado".

 (crianças - Kathmandu, Nepal - foto: acervo pessoal)