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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

STATUS: ADRENALINA PURA

Sou tão paulistana que nasci a um quarteirão da Avenida Paulista, na Maternidade Pro Matre. Mas no dia de hoje, aniversário de São Paulo, e por mais que eu tenha tentado, não consegui dedicar nem mesmo um pequeno post a esta maravilhosa Terra da Garoa que eu amo tanto e a quem apresento minha solenes desculpas. Tenho certeza, porém, que ela vai me entender e me perdoar: daqui a exatos três dias, sigo em viagem pelo período de um mês e minha cabeça está totalmente pilhada, pensando em todas as coisas que eu ainda tenho que fazer e programar.
Embora eu não possa ser considerada uma viajante novata, saiba que também eu fico a mil neste período pré-viagem, revisando tudo e checando os últimos detalhes. E programar esta viagem foi bastante trabalhoso, como você verá a seguir. Em primeiro lugar, defini meu roteiro, que consiste em três rotas totalmente autônomas e às quais acrescentei um adendo no final. E depois passei à montagem propriamente dita.  O primeiro trecho parte de Los Angeles e termina em São Francisco. Como pretendo ir também a Las Vegas, que fica fora da rota, optei por deixar meu carro em LA e adquirir um pacote de ônibus/hotel em Vegas na Starline Tours, pois achei que seria cansativo viajar sozinha pelo deserto por cerca de 5 horas em cada trecho. Voltando, aí sim, retomo meu carro e sigo pela Highway 1 sentido Norte. Graças aos blogs de viagem que leio frequentemente, tomei conhecimento de que vou ter que retornar para o Sul na altura de Carmel para poder visitar Big Sur, já que uma parte da pista foi interditada esta semana devido às chuvas e não há previsão de conclusão das obras. A segunda parte da viagem começa em São Francisco, de onde sigo para o Havaí. Neste Estado, visitarei três ilhas, sendo que, de Oahu e Maui, você necessariamente tem que pegar um voo local, de cerca de 35 minutos. A melhor tarifa que encontrei foi a da Go. Em Honolulu e Maui, aluguei carro também. Por fim, o terceiro trecho da viagem começará em Honolulu, para onde retorno de Maui, e terminará em Nadi, Fiji Islands. Farei este trecho com a Qantas, que é a melhor opção, embora o voo não seja direto. Tenho uma parada em Auckland, na Nova Zelândia, por cerca de três horas. Mas digo que é a melhor opção, pois de Nadi, na volta, sigo diretamente a Los Angeles, de onde retorno a São Paulo. Por fim, como tenho dois dias antes de finalizar a viagem (e este é o trecho-bônus), darei uma chegada em San Diego, passando pelas praias em sentido Sul.
O experiente jornalista, viajante e blogueiro Ricardo Freire (Viaje Na Viagem) sempre comenta que, por mais mochileiro que você possa ser, é necessário fazer reservas de hotéis com antecedência, salvo se você quiser pagar muito mais caro na hora do "check in", isso se você tiver a sorte de conseguir lugar na região que deseja. E, seguindo esta lição valiosa, já fiz as reservas de todos os hotéis, contabilizando três na Califórnia (deixei alguns dias em branco no percurso costeiro ao Norte e ao Sul, porque preciso ver como estará o acesso - mas farei a reserva mesmo assim, só que uns dois antes antes), um hotel em Las Vegas, dois no Havaí e três em Fiji Islands. E isto é bastante coisa, acredite. Estou feliz que eu tenha conseguido fechar tudo o que eu programei.
Agora falta muito pouco para embarcar. Amanhã contrato meu seguro-viagem, finalizo a questão do dinheiro, checo minha documentação e organizo todos os meus papéis impressos, que seguem comigo na forma de roteiro com os respectivos números das reservas. Depois, é só tentar dormir bem nas duas últimas noites para chegar inteira após o voo.
Amiga viajante, acompanhe comigo esta jornada, que certamente será maravilhosa. Faço questão de compartilhar com você todos os detalhes desta incrível viagem. E tenha certeza de que, se estivermos conectadas por aqui, aí é que será impossível mesmo eu me sentir sozinha.

(Big Sur Waterfall, Califórnia, USA, - foto extraída de http://www.bigsurcalifornia.org/)

MONEY, MONEY, MONEY!

Se você age de maneira similar à imensa maioria das pessoas, posso concluir que sempre deixa para a última hora resolver um assunto importantíssimo da sua viagem: o dinheiro. E, normalmente, já quase no dia do embarque, ainda tem dificuldade em responder a duas perguntas básicas: 1) quanto levar?; 2) como levar? Evidentemente, é impossível estabelecer, em termos genéricos, quanto dinheiro se gasta em uma viagem, pois é mais do que intuitivo que esta definição depende de seu destino e do seu estilo. Não poderei, assim, fornecer maiores subsídios sobre o tema. A única observação que faço, porém, é a de que, para quantificar o montante que você gastará em um determinado local, deverá estimar o valor diário das refeições, do transporte e do "budget" para compras e passeios, acrescido de cerca de 25% de margem de segurança, isso se você já sair de casa com seus voos e hotéis previamente definidos e devidamente pagos. Quanto à pergunta número 2, a questão também é muito individual e diz respeito ao gosto pessoal de cada um. Deixo, porém algumas informações. Antigamente, as pessoas costumavam viajar para fora levando dinheiro em espécie e "travellers checks", os quais acabaram tendo pouca ou nenhuma utilidade devido à difusão dos cartões. Hoje em dia, as opções mais funcionais são o próprio dinheiro vivo, que nunca sai de moda, e os cartões de crédito e de débito. Se você for viajar para um destino mais convencional, sempre poderá pagar suas despesas com cartão de crédito. Basta informar-se previamente sobre qual a bandeira mais utilizada no País. Se optar, porém, por um destino menos cosmopolita, recomendo que você faça o câmbio e leve a moeda local para não experimentar nenhum tipo de apuro. Por fim, uma terceira opção disponível é o utilíssimo cartão de débito com limite, que ainda não é muito difundido no Brasil, mas que permite que você, antes de viajar, carregue um determinado valor de modo a realizar saques e compras no exterior, sem qualquer dificuldade. O sistema mais completo do mercado é o  Cash Passport, que conta com as versões Visa e Mastercard. 
Particularmente, gosto muito deste sistema, pois oferece a tranquilidade e a segurança necessárias à sua viagem, mesmo porque, no caso de perda ou roubo, seu cartão será reposto em apenas 24 horas, o que não ocorre com os cartões de crédito. Além disso, o IOF é de somente 0,38%, ao passo que, utilizando cartões de crédito no exterior, incide a alíquota de 6,38%, conforme Decreto Presidencial n. 7.454, publicado em 28/03/11. Por fim, dependendo do estabelecimento participante, também não há cobrança de taxa de adesão e de manutenção, sendo que a qualquer momento poderá ser efetuada a recarga de valor aqui no Brasil, a pedido seu. No próprio site, você encontra a lista das empresas participantes. De minha parte, compro no Grupo Fitta.
Querida amiga, eu espero, de verdade, que, em 2012, você faça valer a pena cada centavo gasto em suas viagens. E, para otimizar seu orçamento, lembre-se de três regrinhas de ouro: 1) aproveite as ofertas; 2) não seja impulsiva ao comprar; 3) divirta-se com os maravilhosos programas gratuitos que existem em toda parte.
E também não se esqueça do seguinte: o dinheiro é imprescindível na sua viagem. Mas, mais importante do que tudo, o que eu desejo é que você possa sentir-se livre e feliz. Sempre.

(Hotel Burj Al Arab, Dubai, Emirados Árabes Unidos - foto extraída de http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/)