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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

WHAT HAPPENS IN VEGAS STAYS IN VEGAS

Uma das coisas engraçadas de viajar sozinha é observar o quanto as pessoas fantasiam com relação a este fato. Muitas vezes elas não comentam nada, mas claramente deixam transparecer que imaginam encontros furtivos, noites tórridas, despedidas apaixonadas. Não sei se a notícia é boa ou ruim, mas não é assim que as coisas acontecem, ao menos comigo. É claro que uma cantada ou outra sempre pode acontecer, mas daí a virar um "affair" vai uma enorme distância. Em primeiro lugar, não gosto de correr riscos desnecessários. Depois, considero que este tipo de encontro não vale a pena porque sei que no dia seguinte seguirei sozinha a minha viagem. E, em terceiro lugar, há ainda o risco de eu me envolver emocionalmente, o que, definitivamente, nestas circunstâncias, não leva a nada.  O melhor a fazer, então, é manter-se com os pés no chão e lembrar que não é sem razão que a cabeça localiza-se geograficamente acima do coração e de todas as outras partes do seu corpo. E, por isso mesmo, o título desta postagem não se aplica a mim e diz respeito, exclusivamente, aos dizeres que você lê em cada esquina da cidade.
Como meu hotel localizava-se bem no centro da Las Vegas Strip, optei, no primeiro dia, por sair para a esquerda e visitar os principais hotéis e cassinos deste lado da avenida. Na volta, para ganhar tempo e fazer algo diferente, peguei o Monorail, que é um meio de transporte muito rápido, eficiente e barato. A viagem "single ride" custa US$5.00 e o trem suspenso vai parando nos principais hotéis. No dia seguinte, fiz o mesmo, mas em direção ao lado direito de quem sai do hotel. Foi uma maneira muito prática de conhecer os pontos mais interessantes desta localidade.
Mas há mais para você saber. Caso você pretenda comprar ingressos para shows e concertos com significativos descontos, deixe para adquiri-los no próprio dia. Uma empresa chamada Tix 4 Tonight possui vários pontos de venda ao longo da avenida principal e ali sao vendidos ingressos para todos os eventos, a preços incrivelmente mais baixos. No meu caso, optei por assistir ao espetáculo KA - Cirque du Soleil e, por um ingresso que custava US$159.00, paguei apenas US$99.00. Além disso, os preços que os concierges dos hotéis apresentam não incluem as taxas, ao passo que o preço dado por esta empresa já engloba todos os custos.
Por fim, há algo que ainda quero comentar. Cada um tem uma percepção diferente, mas Vegas, para mim, apesar de linda e grandiosa, não deixa de ser uma Disney para adultos, onde tudo é faz-de-conta. Acredito que você também terá esta sensação quando visitar as lojas e alamedas do The Palazzo, quando assistir a alguns imitadores de rua e mesmo quando ganhar nas maquininhas de caça-níqueis. Caso você não saiba, estas não soltam mais as moedas quando você ganha, como faziam antigamente. Agora elas apenas emitem um barulhinho similar e soltam um voucher parecido com um cartão de embarque aéreo. Com este cartão, ou você resgata o valor ganho no caixa, ou o insere em outra máquina para tentar a sorte mais uma vez. Simples assim.
Las Vegas pode mesmo nao ser de verdade, pode ser apenas um mundo de fantasias, onde tudo é possível e ilimitado. Mas é justamente esta a graça da cidade. Pode apostar que sua ida para Vegas não é para vivenciar nenhuma realidade. De fato, desta curta jornada, uma certeza ficou: de todos os lugares que conheci no mundo, este é o melhor que existe para você sonhar acordada, com toda a imaginação que você tiver. E sem qualquer limite.

 (Gondola no The Venetian, Vegas, Nevada, USA - foto extraida de http://www.lasvegasstrip.net/)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A CIDADE DO PECADO

Como comentei com alguns amigos, dentro da lógica do "sorte no amor/azar no jogo", e vice-versa, imaginei um jackpot de um milhão de dólares em minha curta estada em Las Vegas. Nada mais longe da verdade,  porém, e o que, infelizmente, me deixou com a fria e realista conclusão de que a sorte ainda não chegou a mim em nenhum dos dois terrenos. De todo modo, é minha obrigação relatar o quanto ocorrido nesta cidade.
Embora eu tivesse programado minha ida de ônibus, achei por bem cancelá-la porque soube que ela seria demorada demais. Optei, assim, por adquirir um pacote com voo/hotel/traslado partindo de Los Angeles, o que se mostrou uma boa alternativa. Existem várias empresas que fazem este tipo bate-volta de uma, duas ou três noites e, assim, escolhi fechar com a Vegas. Paguei US$150.00 pelo voo de ida e volta, mais uma noite no Imperial Palace Hotel, incluídos os traslados em "shuttle", na ida e na volta. O preço seria uma verdadeira pechincha não fosse o fato de que, ao fazer cada um dos dos "check in's,  tive que desembolsar US$40.00 para levar uma pequena mala de rodinhas. Sim, não estou falando em despachar a bagagem. Nao tive tempo de pesquisar outras companhias aéreas, mas o fato é que, apenas no aeroporto, descobri que a Spirit Airlines cobra este valor para você entrar na aeronave com qualquer outra coisa que não seja sua bolsa de mão. Por sorte, eu não havia seguido em viagem com minhas duas malas, pois, nesse caso, eu teria que arcar com o custo total de US$180.00 apenas de taxas (a bagagem despachada fica em torno de US$50.00), o que representa mais do que o valor total do pacote. 
Você deve estar se perguntando, então, onde foi que deixei minha outra mala. Como eu estava com o carro alugado pelo período de sete dias, segui com ele e deixei-o estacionado nas proximidades do aeroporto durante minha ida a Vegas. Caso voce vá fazer algo parecido, sugiro que deixe seu veículo em um dos muitos estacionamentos existentes nas redondezas, os quais costumam ser muito baratos que os US$30.00 ao dia cobrados no "parking lot" oficial. Deixei meu Mitsubishi zero quilômetro num destes inúmeros páteos ao custo aproximado de US$12.00 ao dia (Valet Air-Park). Anoto também que, aparentemente, não há problema algum em deixar alguma coisa dentro do carro, embora estas empresas não ofereçam seguro contra furtos. Em compensação, todas elas contam com vans de ida e volta ao aeroporto a cada cinco minutos.
O hotel em Vegas não era um Bellagio, mas ficava muito perto dele e era conforta'vel o suficiente para uma única noite. Minha ressalva fica por conta dos totens de utilização de Internet. Além do uso ser caro (US$5.00 por vinte minutos), a máquina engoliu minha nota e jamais liberou o  acesso. Me senti, de saída, perdendo em uma "slot machine". 
Computando, assim, os primeiros momentos em Vegas, tive US$85.00 de despesas inesperadas, pelo que corri para o Casino, onde consegui recuperar uns US$45.00. Menos mal, já que estamos falando de "Sin City". Isso não é nada para Vegas! E que venham mais e mais oportunidades. "Good luck" for us.

 (Las Vegas, Nevada, USA - foto extraida de http://govegas.about.com)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

STATUS: ADRENALINA PURA

Sou tão paulistana que nasci a um quarteirão da Avenida Paulista, na Maternidade Pro Matre. Mas no dia de hoje, aniversário de São Paulo, e por mais que eu tenha tentado, não consegui dedicar nem mesmo um pequeno post a esta maravilhosa Terra da Garoa que eu amo tanto e a quem apresento minha solenes desculpas. Tenho certeza, porém, que ela vai me entender e me perdoar: daqui a exatos três dias, sigo em viagem pelo período de um mês e minha cabeça está totalmente pilhada, pensando em todas as coisas que eu ainda tenho que fazer e programar.
Embora eu não possa ser considerada uma viajante novata, saiba que também eu fico a mil neste período pré-viagem, revisando tudo e checando os últimos detalhes. E programar esta viagem foi bastante trabalhoso, como você verá a seguir. Em primeiro lugar, defini meu roteiro, que consiste em três rotas totalmente autônomas e às quais acrescentei um adendo no final. E depois passei à montagem propriamente dita.  O primeiro trecho parte de Los Angeles e termina em São Francisco. Como pretendo ir também a Las Vegas, que fica fora da rota, optei por deixar meu carro em LA e adquirir um pacote de ônibus/hotel em Vegas na Starline Tours, pois achei que seria cansativo viajar sozinha pelo deserto por cerca de 5 horas em cada trecho. Voltando, aí sim, retomo meu carro e sigo pela Highway 1 sentido Norte. Graças aos blogs de viagem que leio frequentemente, tomei conhecimento de que vou ter que retornar para o Sul na altura de Carmel para poder visitar Big Sur, já que uma parte da pista foi interditada esta semana devido às chuvas e não há previsão de conclusão das obras. A segunda parte da viagem começa em São Francisco, de onde sigo para o Havaí. Neste Estado, visitarei três ilhas, sendo que, de Oahu e Maui, você necessariamente tem que pegar um voo local, de cerca de 35 minutos. A melhor tarifa que encontrei foi a da Go. Em Honolulu e Maui, aluguei carro também. Por fim, o terceiro trecho da viagem começará em Honolulu, para onde retorno de Maui, e terminará em Nadi, Fiji Islands. Farei este trecho com a Qantas, que é a melhor opção, embora o voo não seja direto. Tenho uma parada em Auckland, na Nova Zelândia, por cerca de três horas. Mas digo que é a melhor opção, pois de Nadi, na volta, sigo diretamente a Los Angeles, de onde retorno a São Paulo. Por fim, como tenho dois dias antes de finalizar a viagem (e este é o trecho-bônus), darei uma chegada em San Diego, passando pelas praias em sentido Sul.
O experiente jornalista, viajante e blogueiro Ricardo Freire (Viaje Na Viagem) sempre comenta que, por mais mochileiro que você possa ser, é necessário fazer reservas de hotéis com antecedência, salvo se você quiser pagar muito mais caro na hora do "check in", isso se você tiver a sorte de conseguir lugar na região que deseja. E, seguindo esta lição valiosa, já fiz as reservas de todos os hotéis, contabilizando três na Califórnia (deixei alguns dias em branco no percurso costeiro ao Norte e ao Sul, porque preciso ver como estará o acesso - mas farei a reserva mesmo assim, só que uns dois antes antes), um hotel em Las Vegas, dois no Havaí e três em Fiji Islands. E isto é bastante coisa, acredite. Estou feliz que eu tenha conseguido fechar tudo o que eu programei.
Agora falta muito pouco para embarcar. Amanhã contrato meu seguro-viagem, finalizo a questão do dinheiro, checo minha documentação e organizo todos os meus papéis impressos, que seguem comigo na forma de roteiro com os respectivos números das reservas. Depois, é só tentar dormir bem nas duas últimas noites para chegar inteira após o voo.
Amiga viajante, acompanhe comigo esta jornada, que certamente será maravilhosa. Faço questão de compartilhar com você todos os detalhes desta incrível viagem. E tenha certeza de que, se estivermos conectadas por aqui, aí é que será impossível mesmo eu me sentir sozinha.

(Big Sur Waterfall, Califórnia, USA, - foto extraída de http://www.bigsurcalifornia.org/)