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sábado, 17 de março de 2012

O ANO DO DRAGÃO

De acordo com o calendário chinês, iniciou-se, em 23 de janeiro de 2012, o Ano do Dragão, o qual se estende até o dia 09 de fevereiro de 2013. Dizem os estudiosos que este é um signo poderoso, que representa a vitalidade, a coragem, o entusiamo e os ideais elevados. Meu signo zodiacal é Touro e meu signo chinês é Dragão, mas eu não havia me lembrado de que este é o "meu ano" até chegar a São Francisco, em 05 de fevereiro de 2012.
Não sei se você sabe, mas, da população de São Francisco, cerca de 32% têm origem asiática. Eu, particularmente, não sabia. E foi só chegar àquela maravilhosa cidade para constatar esse fato, não somente pelos traços étnicos do povo, mas pelos inúmeros símbolos chineses que adornam a cidade, especialmente, não é preciso dizer, em Chinatown
Mas São Francisco é muito mais do que esta sensacional miscigenação. São Francisco é, definitivamente, um "must go", que atende a todos os bolsos e gostos.
Eu vinha seguindo de carro desde Los Angeles e tomei conhecimento de que não era uma boa ideia ficar com o veículo nesta cidade. Obediente aos conselhos de outros blogueiros, minha primeira providência foi fazer o "drop-off" na unidade da Avis perto da Union Square. Acerto absoluto. São Francisco não é um lugar para você dirigir.
Em primeiro lugar, não há mesmo necessidade, pois o transporte público é muito eficiente. Além disso, as vagas de estacionamento são raríssimas e caríssimas, inclusive nos hotéis, que cobram cerca de US$30.00 por noite para o repouso de seu automotivo. Por fim, é claro que você vai querer contratar um city tour e, além disso, experimentar os famosos Cable Cars. Ou seja, não há vantagem nenhuma em ficar com o carro por ali.
São Francisco é tão excepcional e tão linda que eu nem sei bem como descrevê-la. É uma cidade única no mundo, acredite. Ela é moderna, mas tem muita personalidade. Ela tem estilo requintado, mas é bastante alternativa. E ela é boa para passear, comer, comprar, namorar, conhecer gente, sair à noite, ou não fazer absolutamente nada. São Francisco também tem parques lindos, piers, clima ameno o ano inteiro, praias maravilhosas, além de muita história. É uma cidade completa.
Por causa desta profusão de adjetivos, é preciso reconhecer que São Francisco não é uma cidade barata em termos de hotelaria. Hospedei-me no Touchstone, que é muitíssimo bem localizado. Não é luxuoso, mas é bastante confortável e tem um restaurante anexo, o David's, que é muito conveniente. Além disso, tem um business center com acesso gratuito à Internet.
Cheguei à cidade em um domingo. Aliás, quando eu não conheço a cidade, faço questão de chegar no domingo, quando tudo é mais tranquilo. Depois de devolver o carro e de instalar-me no hotel, saí a pé para conhecer as redondezas. Minto. Antes disso, já pesquisei o que eu faria no dia seguinte e fechei o city tour para segunda-feira. Passei bastante tempo na Union Square, que tem uma espécie de feirinha/exposição, que só acontece mesmo aos domingos. E, por uns instantes, andando de lá para cá, parando em um café ou outro, você é quase capaz de sentir-se como uma moradora local, o que muito me agradou.
O mundo não é pequeno, como as pessoas dizem por aí quando encontram amigos ou conhecidos em comum. O mundo é gigantesco e há centenas de lugares listados na minha cabeça para eu ainda conhecer.
Mas uma coisa é certa. Embora eu esteja sempre procurando coisas novas para fazer, São Francisco é um lugar a que pretendo retornar para reviver e para "re-sentir". Não sei quando, nem como, nem com quem. Mas tenho certeza de que estarei de novo naquela cidade que senti como tão minha. Seja ou não neste meu fabuloso e magnífico ano, o Ano do Dragão.

("Dragon Boat"- City Hall - San Francisco, CA, USA - foto extraída de http://news.xinhuanet.com/)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

CALIFORNIA DREAMIN'

Em primeiro lugar, apresento minhas sinceras desculpas pelo "delay" em relatar esta minha  nova jornada. E desculpo-me tambe'm pela dificuldade em manejar os teclados daqui, que nao estao configurados para a li'ngua portuguesa. Como nao sei mudar o modo de uso (e o que tambe'm nao seria nem um pouco conveniente aos "business centers" que pretendo utilizar), conto com a boa vontade das minhas amigas em ler o blog com milhares de erros ortogra'ficos, os quais irei corrigir quando voltar ao Brasil. Cheguei em Los Angeles no domingo pela hora do almoco, apo's conexao feita em Chicago, onde tive o prazer de conhecer, ainda no aeroporto, um simpa'tico afro-descendente de seus sessenta e poucos anos, que retornava para sua cidade natal nos arredores do meu destino. Conversamos bastante e ele me contou que frequentava uma igreja gospel, o que nao deixou de ser muito interessante, na medida em que, ao nos despedirmos, ele me abencoou para esta viagem. Isto foi um o'timo comeco, haja vista que, por mais experiente que voce possa ser, os bons fluidos de uma prece sempre sao muiti'ssimo bem vindos.
Apo's suave aterrissagem, peguei o "shuttle" da Avis ate' o local designado para retirar o vei'culo. Eu ja' tinha minha reserva, mas, com US$5.00 adicionais ao dia, fiz um "up grade" e peguei um Mitsubishi Galant branco zero quilometro com GPS, dispositivo este que se mostrou absolutamente imprescindi'vel aqui na Califo'rnia. Em cinco minutos, eu ja' estava perfeitamente ambientada com meu carro e segui, tranquilamente,  para o Marina Del Rey Hotel, que constatei haver sido uma excelente opcao, considerada a tarifa conseguida atrave's do  Priceline, tal seja US$98.00 a dia'ria, mais as taxas incidentes. A a'rea litoranea e' realmente a melhor para sua hospedagem em LA, sendo que, se Marina Del Rey nao e' agitada como Santa Monica, o custo-benefi'cio faz dela uma escolha bastante vantajosa.
Depois do merecido banho, segui de carro ate' Venice Beach, que fica a menos de cinco minutos em condicoes normais de tr'afego. Amiga, se voce for a LA, va' a Venice Beach. E se voce for a Venice Beach, va' em um domingo, como eu fiz.
Tradicional "point" alternativo de LA, esta praia, ale'm de muito bonita, apresenta atrativos que voce nao encontra em nenhum outro lugar. Patinadores, grafiteiros, skatistas, artistas, tatuadores, malabaristas, gente praticando musculacao no meio da rua, tudo isso voce encontra por ali, na praia ou no calcadao. Voce tambe'm vera' ativistas em prol da liberacao da "marijuana", com cartazes e placas, circulando livres e felizes, sem serem incomodados por quem quer que seja.
Como a praia estava lotada, deixei o carro no estacionamento oficial, ao custo de US$9.00. Lembre-se, pore'm, que, encontrando vaga na rua, voce pode estacionar usando aqueles famosos parqui'metros, que hoje aceitam ate' mesmo cartao de cre'dito. Depois de rodar a pe' por mais de tres horas e de ter a experiencia de ajudar um grafiteito a pintar um muro, voltei para o hotel para meu justo descanso.
Foi uma experencia muito diferente e marcante para o primeiro dia de viagem. So' faco a voce, entretanto, uma u'nica advertencia. Se voce nao quiser ouvir, por meses a fio, a ladainha de que Venice Beach e' o verdadeiro parai'so da face da Terra, jamais leve seu filho adolescente ate' este destino. See you very soon!!!

(skatista em Venice Beach, Los Angeles, USA - foto extrai'da de http://www.yovenice.com/)